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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mergulhei na argila e na história ao mesmo tempo!

                        Cabeças Cheias de Histórias                         



                             Coleção, composta por 20 esculturas em terracota policromada.
 
Rita e seu mestre Mário Palermo

Contra a corrente do expressionismo abstrato Rita faz um trabalho meticuloso e profundo na sua pesquisa de documentos, imagens e cores, entrega-nos um relato do acontecido com as famílias pioneiras que desbravaram os Campos de Cima da Serra. Usando uma policromia contrastante, disposta em uma combinação delicada, harmoniosa, apoiada em um desenho cuidadoso, que nos leva a uma leitura atenta de todos os detalhes da história que é contada em cada obra. É surpreendente como conseguiu passar a linguagem de suas telas, conhecidas por todos nós, nas esculturas sem interferir na característica tridimensional destas, e sem perder a unidade de relato de suas pinturas. A forma como estrutura o espaço, com movimentos acentuados, maiores contrastes e menores semelhanças formais, nos dá uma tensão espacial e seqüência rítmica, resultando o dramatismo com aspecto do movimento, portanto espaço e tempo. Isto nos remete aos personagens que Rita nos apresenta com a vida plena de fazeres e acontecimentos, onde o tempo não se contava por horas e sim por eventos naturais. Sinto-me muito Honrado de ter acompanhado todo o desenvolvimento das tuas pesquisas. Só me resta te parabenizar pelo resultado admirável obtido.  (Mário Palermo – http://mariopalermoesculturas.blogspot.com/ )




    Cabeças, cheias de histórias que são contadas por meio de caracteres fisionômicos, sinais, marcas, tecidos, carimbos, ícones, timbres, e cores.




Obra: A Viúva
A viúva do século XIX adquiria um novo status social,
que de certa forma
 a diferenciava de outras mulheres.



Toda a temática desta série surge de um demorado quebra cabeças que montei sobre a vida nos Campos de Cima da Serra, durante o século XIX e início do século XX.
Obra: A Açoriana
A descendência luso-açoreana
 deixou legados culturais que até hoje nos acompanham.






Trabalho com memórias e foi relacionando supostos sentimentos, sensações e pensamentos.



 decifrando cartas trocadas, documentos, rezas, benzeduras, memórias orais, fotos, marcas e objetos, mesclados com elementos rurais, geográficos, políticos e religiosos.


 
 Obra: Leão Baio 




Obra: Antigo Caminho das Tropas
O antigo caminho das tropas, ligava a Colônia do Sacramento a Sorocaba, cortando de Sul a Norte os Campos de Cima da Serra.




 
       Título: Cavalhadas
                         Folguedo realizado durante a Festa do Divino, encenando
                                        a luta entre cristãos e mouros.
                      






































   










                           
  Mergulhei  na argila e no passado dos Campos de Cima da Serra ao mesmo tempo e com a intenção de evocar a memória através dos sinais deixados por todos que ali viveram, perpetuo valores culturais, relatando o cotidiano simples de um povo, que  reinterpretados por minha arte evidenciam valores e o comprometimento com o papel que a arte deve desempenhar na sociedade.



Sesmaria do Faxinal e Caminho das Tropas
O Sesmeiro






Obra: O Viúvo




  
Obras: O Bugre e Ignácia

Ignácia teve uma filha do ventre livre de nome Surina.







Gado Franqueiro(Acervo Sebastião Fonseca)



                                                    Obra: Xirú do Faxinal





Obra: A Noiva








                                         

                                                                    Obra: Bailes e Folguedos


"Bailes e Folguedos"
 foi  inspirada em cartas trocadas entre primas, que falam do Baile de Reis e outra que comentam as provas de São João e São Pedro.