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terça-feira, 21 de junho de 2011

Cabeças voltam para Cima da Serra!

           Cabeças Cheias de Histórias
                                         Local: Hotel Cavalinho Branco
                                         Endereço: Lago são Bernardo, São Françisco de Paula/RS
                                         Quando: De 18 de junho a 18 de julho



Cabeças em terracota policromada, que contam histórias por meio de caracteres fisionômicos, sinais, marcas, tecidos, carimbos, ícones, timbres, e cores.
                                                                              
Mariane Soares e a obra O Bugre


Mergulhando na argila e no passado dos Campos de Cima da Serra ao mesmo tempo, busquei inspiração para toda a temática desta série, que surge de um demorado quebra-cabeça  sobre a vida das famílias serranas durante o século XIX e início do século XX.





                                                                Paty Viale e Maria Rita






                                                      Pessoal da Comunidade Arca Verde




                                                     Gabriella Lindenmayer Gonsalves




                                       Gabi interagindo com a obra Sesmaria do Faxinal


                                         
Busquei todo o suporte para embasar e documentar “Cabeças Cheias de Histórias” em memórias que foram guardadas pelas mulheres de minha família de 1820
                                                             até os dias de hoje,






Minha mãe!





                                                     As meninas e a noiva!!!

 

Memórias, das quais me apossei, com muito respeito, relacionando supostos sentimentos, sensações e pensamentos, decifrando cartas trocadas, documentos, rezas, benzeduras, memórias orais, fotos, e objetos, mesclados com elementos  rurais, geográficos, políticos e religiosos.

                                            Rafa e Nina interagem com a obra  "A Caçada"




 Rafa dialoga com a Noiva! O que será que falaram?



                                   Arca Verde lançou o suco de pinhão na noite da abertura, nos deliciamos  degustando com chocalates da Lugano.




Escritora Lucia Frezza Maganini





Paty Viale e sua filha Maria Rita



 Com a intenção de evocar a memória através dos sinais deixados por todos que ali viveram, busco revelar o cotidiano simples de um povo, que reinterpretado, conta histórias em cada cabeça, evidenciando valores e o comprometimento com o papel que a arte deve desempenhar na sociedade.
                                                                         Rita Gil




domingo, 12 de junho de 2011

Publicação de Clic RBS Gramado

Exposição A Fé como Raiz homenageia Gramado em Porto Alegre


Imagens lúdicas da cidade de Gramado aparecem nas minuciosas pinturas de Rita Gil reunidas na exposição A Fé como Raiz, na Câmara Municipal de Porto Alegre. São obras supercoloridas pintadas em acrílico sobre tela de várias dimensões que mostram santos, festas religiosas, casamentos e paisagens repletas de igrejinhas.
A artista Rita Gil vive em Gramado. É arquiteta graduada pela Unisinos e artista plástica com formação pelo Atelier Livre de Porto Alegre e cursos com Danúbio Gonçalves, Mara Caruso, Vera Wildner, Astrid Lindenmayer, Patrício Farias, Fernando Baril, Brito Velho e Mário Palermo. Expôs em diversos espaços desde 1984. Em 2011, montou a individual Cabeças Cheias de Histórias, no Centro Municipal de Gramado.
A exposição na Câmara de Porto Alegre (Avenida Loureiro da Silva, 255) pode ser visitada até 30 de junho, das 9 às 18 horas, de segundas a quintas-feiras, e das 9 às 16 horas, às sextas-feiras, com entrada franca. Informações: (51) 3220-4392 ou com a artista: ritamgil@yahoo.com.br.


Relato da artista
Sem  fugir do compromisso com o   passado ainda  tão  vivo  e  recente em  minha memória, dou testemunho e com meus pincéis, registro e eternizo alguns momentos da história de Gramado. Uma pequena cidade de veraneio que a partir de 1958 com a sua primeira Festa das Hortênsias, protegida pela fé e a pureza de suas raízes, se transforma  numa linha de tempo de 50 anos em um grande pólo turístico, sem por isso perder as características de uma grande família.
Faço uma singela homenagem à minha terra natal, onde cada obra representa uma página da nossa história, tendo como temática principal rastros da cultura local e a forte religiosidade que norteia o povo gramadense. (Rita Gil)