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quarta-feira, 25 de março de 2015

OS 80 EM 800



Na Fundação Cultural de Canela até final de abril


Com uma trajetória dedicada ao passado dos Campos de Cima da Serra,
a artista Rita Gil procura inspiração em uma longa pesquisa de costumes através de objetos, fotos e cartas guardadas por gerações de sua família. Os 80 em 800 mostram painéis onde faz um apanhado poético sobre a moda Serrana no final do século XIX.














                                 
















A mostra segue a té final de abril na Fundação Cultural de Canela


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

"Os 80 em 800"




 Um registro poético sobre a moda nos Campos de Cima
 da Serra no final do século XIX 



Com uma trajetória dedicada ao passado dos Campos de Cima da Serra, a artista Rita Gil procura inspiração em uma longa pesquisa através de objetos e cartas guardadas por gerações de sua família. Em fragmentos de correspondências trocadas entre tias, relatam detalhes da vida cotidiana. O livro mais lido nas noites frias de inverno, o novo padre recém chegado e algumas curiosidades como os cortes de cabelos e no vestuário fazem parte deste importante apanhado histórico. Os personagens das fotografias não são figuras encontradas em um álbum qualquer, com trajetórias desconhecidas. Rita reconhece um a um, através de conversas com os parentes mais velhos. Viúvas, casais, crianças e cartas ganham vida nova e se libertam das caixas. O mérito reside em deixar-mos com inquietude e perguntas. Nos convida a refletir sobre nossas próprias histórias de família e seus álbuns, que mesmo sendo únicos porque são nossos, seguem os padrões. Seus familiares miram a lente com os olhos e o semblante sério. Mas é com Rita e suas cores que ultrapassam os olhos do fotógrafo ao nosso encontro. Estão todos aqui, agora. ( Régis Duarte - Curador da mostra)



Onde os modismos e costumes trazidos pelos mascates eram esperados com muita ansiedade  mulheres do campo.       
                                          

         "Os sapatos da noiva de 1865 foram produzidos ao estilo Francês pela Fábrica Jolly na Bahia. Teriam sido trazidos pelos Mascates?




A prima da cidade diz nas cartas que não se usa mais franjas
 e os veludos eram verdes e vermelhos.




A fotografia entra como uma coadjuvante,



 onde a composição está fora de qualquer enquadramento.

 





         
e o interesse por nossa própria história ficou demodê agora aflora mais que roseira!


São duas flores, duas irmãs que se amaram muito!
















A mostra está acontecendo  na Galeria Mascate
 http://www.barracoestudio.com.br/


















quarta-feira, 8 de maio de 2013

LEGADO AÇORIANO



 






CABEÇAS CHEIAS DE HISTÓRIAS no- Projeto Legado Açoriano.
(Texto de Lenora Horn Schneider-NORATUR)
 
Dentro das comemorações do Ano de Portugal no Brasil que se encerra em 10 de junho de 2013,o Instituto Cultural Português juntamente com a Noratur- Trade Turístico e Negócios idealizaram e promovem uma série de atividades culturais em espaços como o Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo em Porto Alegre ,Casa dos Açores em Gravataí, Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul,Senac no centro histórico. Entre as atividades estão exposições de artistas,fotográficas,saraus,oficinas de dança,gastronomia,artesanato,livro de roteiros turísticos e gastronômicos.
 
                                A exposição da artista plástica Rita Gil ,que possui seu atelier em Gramado é motivo de orgulho aos descendentes portugueses tornando-se visita obrigatória aos turistas chegam a Serra Gaúcha

 

Abaixo transcrevemos texto da artista e arquiteta para melhor conhecimento da inspiração do seu trabalho genuíno e que muito contribuí para o crescimento do segmento turismo cultural.
“Mergulhando na argila e no passado ao mesmo tempo e fazendo meu próprio DNA foi que encontrei inspiração, em memórias e rastros deixados nos Campos de Cima da Serra, principalmente por filhos ou netos de imigrantes açorianos que ganharam as sesmarias. Toda a temática da série surge do demorado quebra-cabeça que montei sobre a vida das famílias serranas durante o século XIX e início do século XX. Busquei todo o suporte para embasar e documentar Cabeças Cheias de Histórias, trabalhando com memórias guardadas pelas mulheres de minha família, das quais me apossei com muito respeito, relacionando supostos sentimentos, sensações e pensamentos, decifrando cartas trocadas, documentos, rezas, memórias orais, fotos e objetos, mesclados com elementos rurais, geográficos, políticos e religiosos.


Documentação

Com a intenção de evocar a memória através dos sinais deixados por todos que ali viveram, busco revelar o cotidiano simples de um povo, que reinterpretado conta histórias, evidenciando valores e o comprometimento com o papel que a arte deve desempenhar na sociedade.” (Rita Gil)


 


A coleção que já itinerou pela Serra Gaúcha, Porto Alegre, Osório e Santo Antonio da Patrulha, é composta por 10 esculturas em terracota policromada com formato de cabeças que contam a história dos colonizadores da região dos Campos de Cima da Serra, interior de São Francisco de Paula e consequentemente a história de seus antepassados da rota açoriana desde Rio Grande onde se assentaram os ilhéus.



RITA GIL E SEU LEGADO AÇORIANO EM “CABEÇAS CHEIAS DE HISTÓRIAS

ABERTURA DA EXPOSIÇÃO NA CASA DOS AÇORES DO RGS